Sonho da madrugada de 28 de Outubro de 2010.

Olá pessoal.

 

"Sei que estou no débito, pois há muito não posto aqui no blog. Por isso, a melhor forma que encontrei de me redimir, foi compartilhando o sonho que tive nesta madrugada. Parece (e, é) utópico demais, mas levem em consideração, pois afinal, sonho é sonho. O curioso é que, há muito tempo eu não sonhava (enquanto dormia) tão nitidamente."

 

Guaratiba – RJ, Centro Tecnológico do Exército (CTEx).

Eu, soldado do exército brasileiro, caminhava pela rótula central do quartel acompanhado de um amigo, o também soldado Átila.

Por um instante, em meio a nossa conversa, olhei para o céu e avistei algo que parecia uma revoada de pássaros. Átila, também olhou e constatou que não se tratava disso e logo iríamos descobrir o que de fato era, pois toda aquela suposta revoada, de repente veio caindo em nossa direção.

Os objetos voadores naquela distância pareciam pequenos, mas na medida em que se aproximavam ganhavam proporções semelhantes a dos grandes navios de cruzeiro. Constatamos imediatamente que se tratava de gigantescas espaçonaves que por algum motivo estavam pousando ali.

Eram centenas delas. E enquanto corríamos para alertar o comando de uma suposta invasão, olhávamos de resvalo o gigantesco terreno do quartel ficando minúsculo diante da quantidade de espaçonaves que haviam se instalado nele.

Em meio a nosso desespero, conseguimos chegar ao alojamento, onde alertamos a tropa.

Na seqüência, nos agrupamos em frente ao pavilhão central da unidade. O General Muniz Aragão desceu do seu gabinete e juntou-se a nós, como também, o restante da tropa.

Ficamos ali, por mais de trinta minutos, ansiosos, observando as gigantescas espaçonaves pousadas com parte da suas "proas" cravadas no solo e, aguardando o que viria a seguir.

Vimos então, uma porta lateral abrir-se e, aos poucos, avistamos a tripulação desembarcando.

Um dos tripulantes veio correndo em nossa direção. O General, imediatamente ordenou: – "Tropa atenção!" - Enquanto aguardávamos o "indivíduo" se aproximar e, vimos parte da tripulação correndo atrás dele, como se quisessem capitulá-lo.

Antes que o General nos desse a ordem de atacar, os outros tripulantes conseguiram capturar o suposto fugitivo. Após a captura, a tripulação se aproximou de nós, e pudemos constatar que eles eram semelhantes a nós, humanos.

Eram pessoas que classificaríamos como bonitas. O Piloto então, se aproximou de nós e perguntou quem era o líder. Imediatamente o General Muniz Aragão se apresentou e perguntou o que significava tudo aquilo.

O Piloto, Capitão (?) logo se apresentou e disse para nos acalmarmos, pois eles, assim como nós, também eram humanos e, aquele que haviam acabado de capturar, era um dos poucos criminosos da sua "era", que durante a aterrissagem tentou escapar, mas agora estava tudo sob controle.

O General então pediu para ficarmos "à vontade", para recepcionarmos os visitantes.

O Capitão nos cumprimentou e disse que aquele era uma momento especial e estava feliz em nos conhecer.

Logo, os outros tripulantes começaram a se aproximar. Suas roupas eram modernas e de tecidos leves, mas nada comparado a aquelas roupas futuristas que vemos nos filmes de ficção.

O General perguntou ao Capitão de que "era" ele se referia. O Capitão, com muita simpatia, esclareceu de que assim como nós, eles também eram brasileiros e que a "era" da qual ele se referia é o século V.

- "Século V?" - Indagamos em uníssono.

O Capitão então nos explicou que não se tratava do século V do passado, o qual nós conhecíamos, mas do século V do futuro e, explicou que houveram depois da nossa era Cristã, mais dois séculos V, o deles e um anterior.

Explicou que nosso planeta sofreu várias alterações geográficas e climáticas desde a nossa era cristã, o que resultou no renascimento de mais duas "eras", ou ciclos. Disse que o mundo da era deles, não é geograficamente igual ao que conhecemos hoje. Os continentes haviam se transformado centenas de vezes moldando até chegar a uma geografia perfeita, onde todas as riquezas naturais eram proporcionalmente divididas.

Explicou também, que no século V (do futuro) o Brasil era a primeira potência mundial e que, contribuía com os demais países com políticas justas e benevolentes.

O General, perguntou o que havia acontecido com as demais nações, mais poderosas (belicamente) como, Estados e Rússia. O Capitão disse ( com um certo pesar) que infelizmente essas nações foram extintas há muitos séculos e que só existiam nos livros de História.

Um dos tripulantes se aproximou de mim. Era um rapaz que aparentava ter seus dezoito anos.

Ele sorrindo me mostrou uma espécie de "nano vídeo game" que trazia na palma das mãos.

A mão aberta e os dedos esticados produziam uma plataforma de luz, mais ou menos do tamanho de um prato na palma da mão, dava a impressão de que o rapaz segurava como se fosse um Garçom, uma bandeja de luz e com a outra mão ele manipulava as holografias do jogo.

Enquanto tudo isso acontecia, podíamos ver centenas de tripulantes desembarcando das outras espaçonaves e vindo em direção ao nosso encontro.

O General, perguntou ao capitão, qual era a missão dele afinal. Pois se a "era" deles era tão perfeita, por que resolveram vir até o passado.

O Capitão explicou, que assim, como na era anterior a deles, a terra passaria por outra transformação e, que durante essa mudança, tudo que haviam construído de bom na terra poderia se perder mais uma vez. Ele disse que o planeta está em harmonia e que a natureza estava em equilíbrio, pois no século V da TERCEIRA ERA, Natureza, Homens e tecnologia viviam harmoniosamente, e que seria lamentável ver o fim da era que eles batizaram de A ERA PERFEITA.

Por isso estavam aqui, pois sabiam que essas mudanças foram desencadeadas na nossa era e que eles dispunham de toda tecnologia para tentar reverter esse quadro.